2 de maio de 2011

:: covarde ::

Pára e vê tua falta de coragem
Tua sobra de ego
Tua insensatez

Escancara teu desrespeito dissoluto
Tua voz calada
Te escondes em tantos talvez

Tua cara lavada que me ataca
Tua alegria desprezível
Tua sorte que feneceu

Tua pobreza de espírito
Teu silêncio incorruptível
Tua covardia que prevaleceu

Me sinto tanto e me sinto só
Que me esqueço ainda que espero
Que em tantas vezes porvir
Na tua demora cheia de atrasos
Na tua ausência cheia de engasgos
Na minha garganta um nó



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